PERMANEÇA DE BRAÇOS LEVANTADOS
- livro “21 Dias de Clamor pela Terra” de autoria do
- Feb 22, 2019
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Sucedeu que os amalequitas vieram atacar os israelitas em Refidim. Então Moisés disse a Josué: “Escolha alguns dos nossos homens e lute contra os amalequitas. Amanhã tomarei posição no alto da colina, com a vara de Deus em minhas mãos”. Josué foi então lutar contra os amalequitas, conforme Moisés tinha ordenado. Moisés, Arão e Hur, porém, subiram ao alto da colina. Enquanto Moisés mantinha as mãos erguidas, os israelitas venciam; quando, porém, as abaixava, os amalequitas venciam. Quando as mãos de Moisés já estavam cansadas, eles pegaram uma pedra e a colocaram debaixo dele, para que nela se assentasse. Arão e Hur mantiveram erguidas as mãos de Moisés, um de cada lado, de modo que as mãos permaneceram firmes até o pôr-do-sol. E Josué derrotou o exército amalequita ao fio da espada.
Êxodo 17.8-13
O texto descreve um ataque sofrido pelo povo de Israel. Foi a primeira batalha depois da libertação do Egito. Esse relato, com sua riqueza de detalhes, tem muito a nos ensinar sobre como agir nas batalhas que enfrentamos. Independente da luta que tivermos, não pode nos faltar:
Discernimento espiritual
Moisés sabia que o conflito não seria decidido na frente da disputa, mas no monte. Por isso ele se dirigiu para lá. É claro que era necessário enviar guerreiros para o combate, mas o lugar mais importante daquela contenda era o alto da colina. O grande líder discerniu que se tratava, antes de tudo, de uma guerra espiritual. Ele mesmo já havia passado por experiência semelhante, quando procurou Faraó, pela primeira vez, para pedir a libertação dos israelitas. O soberano egípcio, no entanto, em vez de chamar seu exército, convocou seus feiticeiros. Tratava-se de batalha espiritual.
Intercessão junto ao Senhor
A dinâmica do combate era resultado do que acontecia no alto da colina. Quando Moisés mantinha as mãos erguidas, os israelitas prevaleciam; quando as abaixava, eram os amalequitas que venciam a luta. O que isso nos ensina? Mãos levantadas significam intercessão e, logicamente, mãos abaixadas, falta de intercessão; Moisés estava no alto da colina pedindo ao Senhor em favor de seu povo. Temos de perceber o poder da intercessão e a influência do mundo espiritual sobre o mundo natural. Foi o que aconteceu quando Daniel buscou a Deus em jejum durante 21 dias, Dn 10. Nesse ínterim, houve verdadeiramente uma batalha na esfera espiritual, até que a resposta foi entregue ao profeta.
Cooperação
Sozinho, Moisés não aguentaria aquela batalha de oração. Seus braços ficavam cansados e suas mãos abaixavam, declara a Palavra. A derrota era iminente. Entretanto, o quadro foi mudado pela atitude de Arão e Hur. Estes, percebendo o problema, puseram-se a apoiar o líder, colocando uma pedra para que se assentasse e segurando-lhe os braços a fim de que as mãos continuassem erguidas até alcançar a vitória completa. O grande libertador não estava sozinho; ele pôde contar com a ajuda dos irmãos. Precisamos uns dos outros. Precisamos ajudar-nos uns aos outros.
Vamos refletir um pouco mais. Qual foi o papel de cada um dos personagens? Qual a lição a aprender com a atitude dos liderados? Quem foi o responsável pela vitória? Qual a importância da intercessão da equipe? Moisés era o líder do povo. A sua luta era a luta de todos. Da mesma forma, a sua vitória foi a vitória de todos. Moisés, Arão e Hur estavam juntos, com a mesma visão e o mesmo propósito. Arão e Hur foram fundamentais para que a vitória fosse alcançada.
Vamos permanecer com os nossos braços levantados? Vamos levantar um clamor pela nossa terra, constantemente atacada pelos inimigos? Vamos ajudar nossos irmãos a permanecer com as mãos levantadas?
Extraído do livro “21 Dias de Clamor pela Terra” de autoria do Pr. Magid Saab. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Belo Horizonte.
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